Visceral.
Vejo uma lâmpada, remédios, fios emaranhados.
Tudo se torna escuro aos poucos.
Não posso mais distinguir a lâmpada dos fios...
Ao fundo uma melodia doce baila ao frio matinal.
O sol timidamente aparece e invade minha janela
roubando a tranquilidade e o torpor da canção.
Mas a canção cresce como que dando boas vindas ao dia que nasce
O cão ainda dorme, a menina ainda dorme, a lâmpada não está acesa.
Ainda mais forte insiste a melodia que cresce e cresce.
As portas se abrem, o vento gélido penetra sem piedade.
As folhas amareladas, sem pedir nenhuma licença, cobrem a varanda.
Cama gélida que o sol timidamente repousa.
Esfregue os olhos, menina !
Em seus pequenos sapatos, mais um dia inteiro.
Em seus cachos negros pululam as idéias, os arco-íris.
Em suas mãos de travesseiro, a vida que brota desmesuradamente,
sem escolha, sem pensamento, sem querer.
Venha ao mundo real. Traga a música e a cor,
A suavidade e o desembaraço.
Caminhe até o rio de águas claras
onde os peixes e as pedras lhe presenteiam com um balé.
Ao entrar no rio deixe seus cachos negros encher de cores o rio.
Um arco íris a romper os céus.
Do leito do rio leve somente pequenas pedras,
escolhidas com cuidado e um pouco d'água límpida.
Volte pra mim menina, e traga a água, a música a as cores.
Menina sonhadora...que faz de seu sonho argila primitiva para construir seu mundo.
ResponderExcluirParabéns!
Benvinda ao clã dos arquitetos de universos.
Menina viajante...que colhe sonhos e cores para decorar seu castelo.
ResponderExcluirTrazendo nas mãos a argila da vida, primitiva, viva.
Parabéns! Benvinda ao clã dos arquitetos mágicos, construtores de universos líricos.
Menina viajante...que colhe sonhos e cores para decorar seu castelo.
ResponderExcluirTrazendo nas mãos a argila da vida, primitiva, viva.
Parabéns! Benvinda ao clã dos arquitetos mágicos, construtores de universos líricos.