Parto.
Gesto um mundo de ideias.
Minhas dores vêm e vão sem trégua,
então me entrego.
Permito esse entrelaçamento perfeito onde a alma se acalma.
Onde o fluxo é permanente.
Onde há mansidão e harmonia.
A cada parto sua dor.
A cada idéia nascida,
seus processos,
suas contrações,
contradições,
confusões,
confissões,
contratos,
colapsos,
confiscos,
correntes,
nascentes,
novos,
vivos.
Porque gesto um mundo de ideiais
e de cada parto, um novo mundo.
Eu mesmo me parto e reparto e repito.
A cada parto
um novo ponto,
um novo ser,
um novo eu,
renascer,
crescer
ser.
Lindo!!
ResponderExcluirQuero um livro seu, sério!