quarta-feira, 17 de março de 2010

Rainhas

Nem um ponto
Nem um conto
Parto para o absurdo de um mundo sem propósito

Um mundo onde a soberania sobrepuja o bom senso
O desejo a necessidade
O poder a razão

Sinto o peso indomável de minhas escolhas
Como numa guerra de travesseiro onde tudo posso
Um chuva de confeti, uma proibição de serpentina

Mundo de nada

Nado
Nado
Não chego e me afogo

Afogamento sem mágoa
Sem dúvida ou dívida
Misto de queijo com queijo
Uma leve sensação de perda
De ausência, de vazio.

Parto de um mundo que não queria nascer
Mas é chegada a hora
E a contra mão é a única saída
Vá, encontre seu destino.

2 comentários:

  1. Senti uma certa falta de ritmo,embora sobre criatividade mas realmente é um poema pessimista feminino,aquele pessimismo balzaquiano muito bem reconhecível!

    Você fez sobre o filme?
    E ah,seja bem-vinda ao meu quase nanico mundo literário!

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  2. Cortem as cabeças, rainhas são assim...
    Futilidade é o poder a razão.

    Você poder pegar, sempre está tentando buscar...
    Escolhas, as suas sempre tendo um ponto de vista ou vários

    Olhe "largamente" ao seu redor!

    Enquanto a rainha coloca a coroa sem a cabeça, e vive esta "mesmice fantasiosa" para uma não vida.

    Menina tum!
    =)

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