segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Poeticamente o homem habita







Numa manhã chuvosa, fria, enevoada
Uma pequenina se presta ao ardil incessante  
Sua casa constrói de beleza roubada
Trazendo pra si o brilho do diamante
 
Feita de sonhos a delicada parede
Erguida em lugar comum
A estrutura do edifício cede
São os diamantes cantando um a um
 
Quem se importa quanto tempo durará o brilho
Ou ainda a terna moradia?
O feito eterno em verdade, sem empecilho
Foi habitar com poesia

3 comentários:

  1. Grata Jonas!
    Foi um pouquinho Heidegger em mim...
    =)

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  2. Merecida poesia para um lindo tabalho da natureza. E também pela delicadeza do olhar que captou o instante. Beijo!

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