Numa manhã chuvosa, fria, enevoada
Uma pequenina se presta ao ardil incessante
Uma pequenina se presta ao ardil incessante
Sua casa constrói de beleza roubada
Trazendo pra si o brilho do diamante
 
Trazendo pra si o brilho do diamante
Feita de sonhos a delicada parede  
Erguida em lugar comum
A estrutura do edifício cede
São os diamantes cantando um a um
 
Erguida em lugar comum
A estrutura do edifício cede
São os diamantes cantando um a um
Quem se importa quanto tempo durará o brilho  
Ou ainda a terna moradia?
O feito eterno em verdade, sem empecilho
Foi habitar com poesia
Ou ainda a terna moradia?
O feito eterno em verdade, sem empecilho
Foi habitar com poesia
 

 
 
Linda poesia :D
ResponderExcluirGrata Jonas!
ResponderExcluirFoi um pouquinho Heidegger em mim...
=)
Merecida poesia para um lindo tabalho da natureza. E também pela delicadeza do olhar que captou o instante. Beijo!
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