E a lira se revolta.
Volta ao passado e desprende saudade a cada sol pálido.
São notas de verdade, de sentimento e razão em si.
Música para esconder a dor e dó.
Dormindo em si, em ré
Escapa em fermata, mi menor.
Vibrato em excesso.
Claves trancam as portas, as saídas, o começo (onde começou ?).
Não há saída ou entrada.
Não há nada.
Somente a música e a lira entre passos desconfiados.
A noite cai, o dia termina.
A lira cai em si e recomeça a primeira escala sem dó.
Seria o tempo ? Seria a lua ?
Talvez o mar que tudo sabe, que tudo esconde,
Que leva e traz segredos de conchas, de meninas, de embarcações.
Trabalho sem fim da lira.
O mar esconde ....onde ?
Dor, dó, maior ou menor, o que importa ?
Dor, dó, maior ou menor, o que importa ?
Recomeçar sempre...
Esse é o trabalho, essa é a luta, a sina
De conchas, de meninas , de embarcações...
Eis a Lira...
ResponderExcluirEla chora, ela vive, ela é vida para a sua própria vida ^^
Muito legal fazer esse "mix" de música com "textoema"
beijos!!!
A Lira...suspira!
ResponderExcluirDelira...se admira!
Aspira...conspira, se atira...
E pira!
No encontro com a loucura se transforma,
vestida de mar, de céu, de terra e de ar,
se renova...e renasce.
Parabéns pelo seu aniversário.